quarta-feira, 20 de agosto de 2008

20-01-2008 - Petra

Acredito que levamos pouco menos de 2 horas no percurso entre Aqaba e Wadi Musa. Chegando na cidade fomos informados do Restaurante que iríamos almoçar e que isto ocorreria na volta do passeio até Petra. Nosso ônibus parou nesta praça, onde o Fábio pousou para foto. Caminhando na direção atrás dele está a entrada para o Parque.


Pra variar, por ser cidade turista éramos "barrados" a todo instante por vendedores ambulantes e além disso nossa jaqueta novamente chamava atenção e não faltava quem queria comprá-la.

Nesta cdade ocorreu algo engraçado comigo. Por onde passava, o pessoal via a bandeira do Brasil e gritava Roberto Carlos, Roberto Carlos. Eu, muito conhecedora de futebol,  não deixei de cometer minha gafe. Do futebol eu conhecia Kaká, o Ronaldo e o Ronaldinho Gaúcho, mas Roberto Carlos nem passava pela minha cabeça que ele era um jogador famoso. A certo momento, cansada de ouvir o nome de Roberto Carlos e só imaginando que o cantor Roberto Carlos havia feito pra ser tão famoso nesta cidade. Será quealgum show? Será que até ali naquela cidade as músicas dele faziam sucesso? Não aguentando mais... falei com uma colega deste sucesso do cantor Roberto Carlos neste local. Ela olhou admirada e me disse: não é o cantor... é o jogador! Ainda bem que falei só pra ela, bem agora pra vocês.

Bem voltando ao passeio... Para aguentar o pique da caminhada ganhamos um Kit alimentação que era composto de de 2 maçãs e 1 pepino. A água era por minha conta. Uma mochila sempre é bem aconselhável nestes passeios.

Assim começa o passeio, descemos aquela ladeira da foto do Fábio, apresentamos nosso ticket  na entrada ao Centro de Visitação e começamos nossa caminhada.

A caminhada pela SIQ pode ser efetuada a pé ou por charretes. Eu optei por caminhar a pé pois queria conhecer tudo e além do mais... descer não é tão ruim. Nosso guia jordaniano ia nos informando o que era as paisagens principais. Mas mesmo assim ficava ainda confusa com aquela história.




Na estradinha lateral é por onde trafegam os cavalos e charretes. A SIQ começa lá no fim desta estradinha

Caminhamos lentamente por cerca de 30 minutos na estreita estrada que nos levará ao tão sonhado monumento. Ficávamos admirados a cada passo e a cada observação que víamos. Quanta beleza! E de acordo com o guia, aquelas cores são mais evidentes quando chove. Infelizmente o colorido das fotos não farão jus ao que os olhos viram ao vivo.

Mas antes de mostramos as fotos de nossa caminhada até o monumento mais conhecido - O Tesouro - vamos conhecer um pouco da história deste local, vamos entender o que é SIQ e PETRA.
PETRA (do grego "petrus", pedra; árabe: البتراء, al-Bitrā) é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba.  Em 7 de Julho de 2007 foi escolhida uma das novas Sete Maravilhas do mundo.
A SIQ é uma falha geológica natural produzida por forças tectônicas e gasta pela erosão hídrica.

A entrada para a SIQ contém uma enorme barragem, reconstruída em 1963 e novamente em 1991, destinada a barra da foz da SIQ e redirecionar as águas de Wadi Musa. A barragem é uma verdadeira reconstrução justa do que os nabateus fizeram para controlar Wadi Musa entre o século I aC eo início do século I dC. A entrada também contém os restos de um arco monumental, dos quais apenas os dois pilares e algumas pedras lavradas do arco sobreviveram.
A SIQ foi usada como entrada para a grande caravana em Petra.  Ao longo das duas paredes da fissura tem muitos nichos votivos ao deus baetylus, que sugerem que a SIQ era sagrada para o povo nabateu. Em 1998, um grupo de estátuas foram descobertas em escavações. Embora a parte superior esteja muito desgastada, ainda é possível reconhecer as figuras de dois comerciantes, cada um levando dois camelos. Os números são quase o dobro do tamanho natural.

Ao longo da Siq algumas câmaras subterrâneas, cuja função ainda não foi esclarecida. A possibilidade de que elas eram tumbas foi excluído e os arqueólogos acham difícil acreditar que elas eram habitações. O consenso da maioria é que abrigava os guardas que defendiam a entrada principal de Petra.
Em linhas gerais, a SIQ é a entrada ou o caminho que iremos fazer até chegar no local onde alem de ter a famosa ruína - O Tesouro tem também tem outras ruínas. Algumas fotos deste caminho:


O Obelisco e eu estava lá


  
O guia nos disse que eram tumbas

 Nichos aos deuses

  

 

 
O Elefante
  
   
A|través desta fenda já começamos avistar o famoso monumento: O Tesouro



Esta foi a nossa visão quando acabamos a caminhada pelo desfiladeiro (al SIQ)


Petra! Eu estive aqui!

"Assim que entra em Petra Você ficará maravilhado com a beleza natural deste lugar e suas obras arquitetônicas. Há centenas de tumbas talhadas na rocha,  no entanto a maior parte das casas foi destruída por terremotos, as tumbas foram esculpidas para durar toda a vida, eles criam em vida  após a morte.

Petra, uma das maravilhas do mundo é sem sombra de dúvida, o tesouro mais valioso da Jordânia e a maior atração turística. É uma cidade vasta e singular esculpida na própria face rochosa pelos Nabateus, um engenhoso povo árabe que se fixou lá durante mais de 2000 anos e que a transformou num local importante para as rotas da seda, das especiarias e outras rotas comerciais que ligavam a China, a Índia e a Arábia do Sul ao Egito, Síria, Grécia e Roma.

A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom, e durante muito tempo sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa.

As ruínas de Petra foram objeto de curiosidade a partir da Idade Média, atraindo visitantes como o sultão Baybars do Egito, no princípio do século XIII.

O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Provincia Arabia (1904).

Segundos os entendidos, uma semana é pouco para se conhecer este local, imagine que passamos apenas umas 3 horas neste local. Abaixo um mapa do local. O traçado em vermelho foi o trajeto que fiz e até onde consegui chegar. Alguns mais espertos de nossa excursão conseguiram ir mais adiante. Meu trajeto terminou no anfiteatro.

Em seguida ao mapa, segue algumas fotos deste maravilhoso local.

Até o local número 3 as fotos já foram mostradas acima O Tesouro (do Faraó)

Na Frente do Tesouro Juntamente com os Guardiões deste Monumento - dentro é uma salão vazio, não aberto ao público para entrada. Apenas se avista deste local.


Como ficamos pequeninos quando estamos perto. É algo emocionante. Que maravilha!




    

 
Início da Rua das Fachadas e Tumbas deste local

Ainda da Rua das Fachadas
 O Anfiteatro visto da parte superior - em frente está a Tumba de Aneisho

O Anfiteatro - visto de frente, da Tumba do Aneixo
Lion Triclinium

Tumba de Urn

 
"Colonnade Street"

Moghar Annassara

Igreja Bizantina (Local 16)

Tumbas Reais

O Caminho Para o Mosteiro

O Mosteiro
 (Veja que no mapa ele é um dos mais distantes. Eu gostaria de tê-lo conhecido, mas o tempo que nos deram para ficar neste local foi muito curto para chegar até lá)
Voltando ao nosso passeio.... Depois de visitar este local e driblar os vendedores ambulantes subimos novamente a SIQ até o local onde iriamos almoçar.

NOTA: Cuidado! Não use o seu Cartão de Crédito nestes lugares! Caí na besteira de comprar umas lembranças neste local e vi que aceitavam cartão de crédito... fui clonada. Infelizmente o guia só nos avisou depois e assim deu tempo ainda de avisar a Operadora do cartão, as esta é outra história.

Retornamos a Aqaba e chegando lá o guia fez um breve passeio pela cidade (mas dentro do ônibus mesmo). Algumas fotos de lá (as minhas ficaram tremidas e ainda tinha o vidro da janela e não ficaram boas)





 
Fontes:
http://www.christusrex.org/www1/ofm/sbf/escurs/Giord/06GiordEn.html
Wikipedia
Panoramio

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