Depois de sairmos da Igreja do Gallicantu, e já que estávamos no Monte Sião, fomos visitar mais dois lugares sagrados, um para os cristãos, onde ocorreu a Última Ceia e o outro para os judeus, o Túmulo de Davi.
Estrada em direção a estes locais
Mas antes veja fotos panorâmicas do Monte Sião
Mapa do local - para você se situar
Um pouco de história e fotos
O Cenáculo está localizado no Monte Sião, em Jerusalém, fora da cidade amuralhada cerca de 100m a sudoeste do Portão de Sião. É facilmente acessível, caminhando através de um beco no sentido da Abadia da Dormição.
Lá o final corredor aparece parte da Abadia da Dormição.
Esta abadia embora não tenhamos ido visitá-la escreverei um pouco sobre ela: Foi construída em 1910 sobre os restos de uma antiga igreja construída pelo imperador Constantino e segundo a tradição, neste local a virgem Maria viveu e dormiu pela última vez, por isso Dormição.
Em 1948, durante a Guerra da Independência, ela foi danificada por bombardeios durante a sangrenta batalha no Monte Sião. Durante 20 anos, foi utilizada pela IDF (Israel Defense Force) como torre miradouro, e foi reunificada em Jerusalém Oriental e restaurada após a Guerra dos 6 dias.
Abaixo, uma série de fotos desta abadia - as últimas se referem ao seu interior. onde há a Nossa Senhora dormindo. É muito grande esta igreja, caso queira saber mais a respeito dela, vá a estes sites:
Neste local, uma igreja bizantina havia sido construída, porém em 614 fora destruída pelo fogo durante o ataque persa. Quando os Cruzados chegaram, ela estava em ruínas que a restauraram, porém a atual sala, no pavimento superior, muito visitada pelos peregrinos, fora construída no século 14 pelos franciscanos, em recordação à Última Ceia e faz parte da Igreja de Santa Maria de Sião. Ela é identificada também como "a sala superior", na qual o Espírito Santo desceu sobre os Discípulos no Pentecostes (Atos 2:2-3).
A igreja dos Cruzados se tornou uma das glórias de Jerusalém, mas ela caiu em ruínas, mais uma vez, após a sua derrota. A partir de meados do século 13, os restos mortais foram pilhados para materiais de construção e fora utilizado como um mosteiro franciscano até 1552.
Entenda o Local
1 - Tumba de Davi (vermelho)
2-3 Cenáculo (azul).
4 – Sala do Espírito Santo (Pentecostes)
2-3 Cenáculo (azul).
4 – Sala do Espírito Santo (Pentecostes)
Antes, esta sala fora transformada em uma mesquita pelos otomanos, em 1524, que foram menos preocupados com o local de tradição cristã do que com o túmulo do Rei David (o "Profeta David" na tradição muçulmana) que está no nível abaixo.
É um edifício de pequena estrutura de dois andares dentro de um grande conjunto de construções no alto do Monte Sião.
Vista geral do local, lá embaixo nos arcos é a entrada da tumba de Davi e escolas da Torah
Na tradição cristã, a área da cidade onde eles viviam naquela época era o atual Monte Sião (o nome geográfico foi transferido, de alguma maneira, do Monte do Templo a esta colina situada na extremidade sudoeste da cidade - possivelmente por causa de um erro de leitura de Miquéias 3:12, ocorrido no século IV, que parece referir-se a duas colinas: "a Montanha do Senhor e de Sião ").
A sala situada no andar térreo, sob o Cenáculo, contém um sepulcro que desde o século XII é conhecido como "a tumba de Davi" - embora esteja escrito que o local do sepultamento do rei foi na "Cidade de Davi", no cume do Ofel (I Reis 2:10).
Sob o nível do chão atual encontram-se fundações antigas, dos tempos dos romanos, bizantinos e cruzados. Uma abside por trás do monumento fúnebre é paralela ao Monte do Templo, o que leva à especulação de que esta parte do edifício tenha sido uma sinagoga, ou até mesmo "a sinagoga" mencionada pelo Peregrino de Bordéus em 333.
Vista geral do Cenáculo
A abóbada de arestas do teto é típica do estilo Lusignan, ou cipriota gótico. O mihrab esculpido (uma alcova indicando a direção de Meca), nicho de orações muçulmano, foi acrescentado em 1523, quando os franciscanos foram expulsos do edifício e a sala foi convertida em mesquita.
Esta área da colina tornou-se parte da Basílica de Santo de Sião (assinalada no Mapa de Madabá em mosaico, do século VI). Esta basílica foi destruída pelos persas em 614. O Mosteiro e a Igreja de Santa Maria, construídos pelos cruzados no século 12, foram erguidos sobre as fundações daquela basílica mais antiga, mas foram por sua vez destruídos em 1219 (provavelmente durante a demolição das muralhas e fortificações da cidade ordenada pelo sultão aiúbida Al-Muazzam).
Por trás da porta fechadas e a janela na parede para a esquerda, está a sala do Espírito Santo que desceu sobre os discípulos no Pentecostes, também naquela pedra, proxima a escada fiquei sentada tentando ouvir as explicações do guia.
Neste local há muitos gatinhos e são bem mansinhos
A sala da Última Ceia é um atrativo, principalmente pela sala retangular vazia com pilares e teto em abóbada. Os capitéis sobre os pilares são principalmente do século 12 e em estilo gótico. Não há vestígios de tinta do século 14, apenas no interior da parede à direita da porta.
A leste tinha um altar e coro, mas foram destruídos quando a cúpula foi construída ao longo do Túmulo de Davi, no nível inferior.
A câmara mantém a pompa de uma mesquita, inclusive janelas de vidro Otomano com inscrições em árabe Há também duas placas em árabe na parede e uma cúpula levantina. Escadarias levam ao teto, do qual há uma bela vista para o Monte das Oliveiras e para além dele.
Escultura de bronze de uma oliveira oferecida pela Associação Católica que tinha todo o edifício restaurado por sua conta.
Vitral Árabe
O texto árabe inclui versos do Corão, inclusive um elogio ao Rei Davi
(O Islam respeita-o também como um profeta).
Vista deste ambiente
No nível inferior está o túmulo de Davi e escolas judaicas que é o próximo passeio
Fontes:
Um comentário:
Well well well......
Postar um comentário