sexta-feira, 22 de agosto de 2008

21 e 22-01-2008 - Planície do Sinai e Mara (Águas Amargas)

Como falei no início da criação deste blog, muito do que estou escrevendo aqui, são pesquisas que estou fazendo posterior a minha viagem e principalmente o cunho religioso e que me fazia sonhar com estes lugares.

Portanto em minhas pesquisas encontrei um mapa onde mostra a rota da saída do povo hebeu do Egito até a entrada na Terra Prometida.

Nossa excursão fez o roteiro contrário do povo hebreu. Descobrimos primeiro a Terra Santa para depois conhecer o Egito. No quadro abaixo, alem de mostrar o mapa e o trajeito, está também a passagem bíblica do que ocorreu naquele local.



1. Ramessés Israel foi tirada do Egito (Êx. 12; Núm. 33:5).


2. Sucote Depois que os hebreus deixaram esse primeiro acampamento, o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, e de noite numa coluna de fogo (Êx. 13:20–22).

3. Pi-Hairote Israel atravessou o Mar Vermelho (Êx. 14; Núm. 33:8).

4. Mara O Senhor fez com que as águas de Mara se tornassem doces (Êx. 15:23–26).

5. Elim Israel acampou ao lado de 12 fontes de água (Êx. 15:27).

6. Deserto de Sim O Senhor enviou maná e codornizes para alimentar Israel (Êx. 16).

7. Refidim Israel pelejou contra Amaleque (Êx. 17:8–16).

8. Monte Sinai (Monte Horebe ou Jebel-Musa) O Senhor revelou os Dez Mandamentos (Êx. 19–20).

9. Deserto do Sinai Israel construiu o tabernáculo (Êx. 25–30).

10. Acampamentos no Deserto Setenta anciãos foram chamados para ajudar Moisés a governar o povo (Núm. 11:16–17).

11. Eziom-Geber Israel atravessou as terras de Esaú e de Amom em paz (Deut. 2).

12. Cades-Barnéia Moisés envia espiões para a terra prometida; Israel rebelou-se e foi impedido de entrar na terra; Cades serviu como o acampamento principal de Israel durante muitos anos (Núm. 13:1–3, 17–33; 14; 32:8; Deut. 2:14).

13. Deserto Oriental Israel evitou o conflito com Edom e Moabe (Núm. 20:14–21; 22–24).

14. Ribeiro de Arnom Israel destruiu os amorreus que lutaram contra eles (Deut. 2:24–37).

15. Monte Nebo Moisés viu a terra prometida (Deut. 34:1–4). Moisés fez seus três últimos sermões (Deut. 1–32).

16. Campinas de Moabe O Senhor disse a Israel que fizesse a divisão da terra e que expulsasse os habitantes (Núm. 33:50–56).

17. Rio Jordão Israel atravessou o Rio Jordão a seco. Próximo a Gilgal, pedras tiradas do fundo do Rio Jordão foram reunidas em um memorial da divisão das águas do Jordão (Jos. 3–5:1).

18. Jericó Os filhos de Israel capturaram e destruíram a cidade (Jos. 6).


Portanto observando o mapa acima e sua descrição, nossa excursão neste momento está fazendo o trajeto de 11 para 8, passando pelo deserto onde o povo hebreu ficou acampado por 40 anos.

Uma curiosidade de nossa viagem pelo deserto. Além do guia, viajava conosco também o Ahmed, rapaz jovem que mal falava e sua função era nos proteger. Como estávamos no deserto com quase nada  de civilização e diziam que era perigoso pois se algo nos acontecesse, quem viria nos socorrer? Assim nosso ônibus era teleguiado e segundo fui informada ele tinha esta função,  orientar nossa posição etc e tal.

Desde que me preparei para viagem eu estava bem ansiosa por este momento. Será que conseguiria subir o Monte Sinai? Estava preparada fisicamente para isso?


Eu havia me preparado para caminhadas aqui em Curitiba. Durante uns 3 meses fui caminhando a pé para meu trabalho, cerca de 1 hora de caminhada normal, sem pressa, afinal tinha que trabalhar em seguida e não poderia chegar suando ou fedida em meu trabalho. Caminhava diariamente perto de uns 5 kilometros. Mas será que estava preparada para subidas em morro? Na minha preparação subi só uma vez o Anhangava, que fica em Quatro Barras, região metropolitana de Curitiba.

A informação que tínhamos é que quem estivesse preparado sairia por volta da 1:30 da madrugada. Pelo menos de roupa e apetrechos estava preparada. Tinha lanterna para colocar na testa, bolsa para água que fica na mochila e se bebe por uma mangueira, bota de caminhada, chocolates, roupas.

Depois de uma tarde inteira viajando pelo deserto chegamos bem à noite no hotel que pernoitaríamos: Morgenland Village Hotel, na cidade de Santa Catarina. Chegamos debaixo de uma chuva fininha e bem gelada. A temperatura era muito fria e estava cansada e faminta  porque durante a viagem pela região desértica, não encontramos uma lanchonete decente, e o que tinha era caríssimo, embora aceitassem dolar ou euro, a conversão era alta - eles sabem negociar). Então comi muito pouco ou quase nada.

Assim que descemos do ônibus pediram que tirássemos nossas bagagens e que as deixásse na porta do restaurante e que entrássemos pois já estava quase na hora dele ser fechado. Estávamos relutante, estava sendo difícil confiar em deixar nossa mala no relento e ao ar livre naquela escuridão que não víamos nada, uma vez que tivemos a triste notícia que enquanto deixamos o ônibus em Taba para passar na Fronteira naquela confusão de levar ou não levar bagagem, soubemos que alguns colegas tiveram seus pertences roubados. Agora essa de deixar a mala ali!! Um dos guias ficou aborrecido conosco, percebeu nossa desconfiança e  pediu que confiássemos. Demos um voto de confiança. Enquanto jantávamos iriam providenciar nossos quatos.

Era um hotel totalmente diferente! Não era um prédio único. Não tinha muros que o separasse de outras contrução por ali. A  Recepção ficava num lugar que para chegar lá era preciso atravessar uma praça. Nesta praça havia uma loja de lembranças e outras coisas. Tinha também uma tenda beduína e o Restaurante. Avistávamos tambén,, naquela escuridão alguns prédios que eram os nossos quartos.

Tentei comer alguma coisa e por mais faminta que estava só deu pra comer pão com queijo, uns docinhos e uma “Sprite” . Não consegui enfrentar a comida, primeiro porque o restaurante era meio escuro, parecia que era iluminado a luz de vela, e segundo o aspecto da comida não me agradava. Nâo agradava a mim porque eu não sabia o que era. Não lia na lingua deles e eles não falavam a minha e nem inglês. Moral: Pão, Queijo e Sprite eu conhecia então iria comer o que se conhecia. Nestas horas, pra não estragar a viagem, não podemos nos arriscar comendo comidas exóticas e desconhecidas.

Algumas fotos do que acabei de descrever. O Restaurante e a Recepção:

Recepção

Loja de Souvenirs

Interior da Loja

Estacionamento atrás da Loja

Esta tenda fica entre a Recepção e a Loja


Lá nos fundo à direita está o Restaurante

Interior do Restaurante.

NOTA: Algumas das fotos acima foram copiadas da internet do site TripAdvisor

Após o jantar, identificamos nosso quarto que era um dos blocos da foto abaixo e no segundo piso. A esta altura do campeonato eu já havia feito minha decisão quanto a subida ao Monte Sinai. Eu não iria subir. Estava muito frio e chuvoso e eu estava cansada e também não muito bem alimentada para quem vai subir um morro desconhecido, no escuro e sabia que tinha muitas pedras, escadas e precipícios. Por mais ansiosa que estivesse eu conhecia minha resistência e tenho muita consciência dos meus limites e o que é estar fora de casa com pessoas desconhecidas (embora a maioria fosse conhecida da igreja que frequento), e, que meu forte desejo poderia causar algum problema para o grupo. Optei ficar descansando um pouco mais na cama e encontrar o pessoal que iria subir na manhã seginte. Cedi parte do meu material a uma pessoa que queria subir e não estava materialmente preparada.

Minha colega de quarto embora mais jovem que eu decidiu também não subir. Também tinha o pensamento semelhante ao meu e estava cansada.

Tomamos uma banho, não muito dos quentes como merecíamos e fomos dormir e pedimos que não nos acordasse na madrugada porque não iríamos subir.

Este hotel ohando assim do lado de fora parece muito bonito e chic, mas os quartos desejavam a desejar comparando a todos que estivemos até agora. Mas tambem era só uma noite e não precisávamos de todo conforto. Nem ligamos a TV estávamos cansadas de fato.

Acordei cedo, é normal pra mim,  estava claro o dia e fui até a janela para ver o que tinha em volta de nós, era cerca de umas 6 horas da manhã.  Vi uma montanha atrás do meu quarto sem nenhuma plantação, parecia um grande barranco e observei uma colega do quarto em frente que estava na sacada também e que iria subir o Monte Sinai. Perguntei-lhe então:
- Já chegaram? Como foi a subida? Nossa que rápido vocês foram!
Mas aí ela me respondeu:


- Não subimos. Não fomos autorizados a subir. Com chuva e muito frio não é permitida a subida. É muito perigoso e escorregadio. Disseram até que na semana anteror um turista havia morrido de hipotermia.

Houve frustação geral na maior parte do grupo que estava ansioso por esta subida. Quantos não aguardaram este momento! Eu já não estava mais com sentimento de culpa ou até mesmo frustrada comigo por ter tomado a decisão de não subir, porque lá no fundo meu desejo também era muito grande de subir.


Estas são fotos vistas pela manhã:





Mudança no programa: Todos tomariam o café juntos e dali já partiríamos. O próximo passeio estava no roteiro, só que um pouco mais tarde pois tínhamos de esperar o grupo do Sinai retornar, mas como ninguem foi, ão precisava esperar mais nada. Então o programa era o seguinte: tomaríamos o café da manhã e já partiríamos mas antes iríamos conhecer o sopé do Monte Sinai, conhecido como "Vale da Espera" e próximo ao Monte Horebe.

Neste local o ônibus ficou num local apropriado e nós subimos por uma estrada de terra, mas boa e segura. Visitamos parcialmente o Mosteiro Santa Catarina, andamos de camelo e ficamos admirando a paisagem que era algo nunca visto por mim. Seguem algumas fotos deste local:



Estrada entre Hotel e o Sopé do M. Horebe
O ônibus ficou lá embaixo e subimos à pe por esta estrada em direção ao sopé da montanha

Antes de chegar no Mosteiro, há este alojamento ou Casa do Hóspede para turistas e peregrinos
Mosteiro Ortodoxo de Santa Catatina -  a estrada que subimos passa em frente dele e está anexado à Casa de Hópedes. Observe que ao lado da torre de sinos há a cúpula de uma mesquita e o telhado cinza é a Capela de Santa Catarina

Mosteiro visto da Montanham em frente - Nesta montanha começa-se a caminhada em direção ao pico do Mt. Sinai

Capela de Santa Catarina localizada dentro do Mosteiro

Aquela planta,  é uma Sarça, aquela onde Deus falou com Moisés


Eu debaixo da Sarça e no poço de Raquel, a pastora e ao lado de uma prensa de azeite

Vamos conhecer um pouco sobre este Mosteiro (fonte: http://www.descobriregipto.com/catarina.html)

O sul de Sinai era sempre de grande atração para os monges Cristãos devido aos montes e a natureza solene, serena e isolada. Este local era um refúgio para resistir a violência dogmática dos romanos a partir do século IV d. C, pois os romanos eram Católicos enquanto Os Egípcios eram Coptas Ortódoxos, portanto muitos monges se refugiaram ao sul de Sinai como um lugar seguro contra as perseguições romanas.

Santa Catarina era uma jovem bela, vivia em Alexandria durante a era da perseguição romana contra os Cristaos. Naquela época em que reinava o imperador Maximinus ( 305-313 d. C ) Santa Catarina converteu-se ao Cristianismo, rejeitou casar-se com os nobres pagãos. Quando os romanos descobriram o sua conversão ao cristianismo, torturaram-na horrivelmente, mas ela não abandonou a nova fé, por isso foi decapitada em 307 d. C. e foi considerada uma mártir de grande santidade. Cinco séculos depois da sua morte, um monge teve uma visão, em que o corpo de santa Catarina foi portado pelos anjos e o puseram no topo do monte de Sinai, por isso os monges transferiram as reliquias de Santa Catarina à igreja que foi construída anteriormente na região, conhecida como a Igreja da Transfiguração ao pé do monte de Sinai, hoje converte-se para Santa CAtarina.
O mosterio tem uma forma rectangular, similar a uma fortaleza com uma muralha gigantésca. O mosterio foi construído sobre um local elevado de 1570 m. sobre o nível do mar. A muralha é construída de pedra de granito, com torres espalhadas nos cantos, atingindo entre 12 a 15 m. de altura, quase 118 m. de comprimentos e 77 de largura.
Os mais importantes elementos do mosteiro são: A Igreja de Santa Catarina, a Mesquita Fatimi, a Biblioteca, os poços, a prensa de azeite, dois moinhos, os armazens de cereais e uma casa dos hóspedes .

Curiosamente neste local existe uma pequena mesquita que foi construída em 1106 d.C (500 d. H) durante o reinado do califa Fatimida Al Amer para os peregrinos que precisavam fazer suas preces durante a viagem de peregrinação do Egpto e do norte de África para Meca. As paredes da mesquita foram construídas de granito revestido de argilas e estuques. Como as mesquitas naquela época, também está mesquita branca consta santuarios, mas possui apenas três


A prensa de Azeite, onde estou sentada na foto acima, está situada por abaixo do pátio da Mesquita Fatimida, era usada por séculos para prensar olivas, extraindo o óleo.

O mosteiro tem uma das maiores bibliotecas religiosas do mundo cristão, pois contém um grande número de manuscritos antigos e raros. Além disso, tem uma grande quantidade de decretos dos califas, soberanos e governadores muçulmanos envolvidos com o mosteiro. Esses documentos foram de grande importância para muitos estudiosos em todo o mundo até que recentemente foram microfilmados pela universidade de Alexandria no Egito, e a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos em Washington.

Em frente da Igreja de Santa Catarina encontra-se um jardim que inclui um cemitério para os monges. Perto dele existe a Casa dos Crânios, pertencentes aos monges que por ali já passaram

Depois de visitarmos os Mosteiro, continuamos nossa caminhada em direção ao sopé do Monte Sinai. Segundo a informação, são vários montes neste local, mas o Monte Sinai mesmo está bem além de nossa visão é uma subida íngreme com algumas estações para descanso e se alimentar. Pode se subir de camelo porem até certo ponto depois a caminhada tem de ser a pé mesmo através de trilhas. Acreditem... com tudo isso ainda existe uma Capela lá em cima... Fico imaginando os pobres trabalhadores (acho que escravos) levando todo este material lá para cima. Por fotos que andei analisando tem uma porção de construção lá em cima.

Pois bem. impedidos de subir, nossa excursão ficou ali mesmo no sopé, numa planície logo após o Mosteiro, um pouco além porque logo após estão os meninos beduínos alugando camelos e vendendo mimos da região. Então o grupo se isolou um pouco para fazer um culto de gratidão. Cantamos e oramos e não me lembro qual foi o pastor, falou um pouco da importância daquele local para nós cristãos adventistas do sétimo que guardamos a Lei original dada por Deus a Moisés ali naquela região.

Nestas 2 fotos o grupo está se reunido para o culto


Após o culto, o grupo se dispersou um pouco e cada um arranjou alguma atividade para fazer ali


Através de alguma trilha que está neste monte é que se começa a caminhada em direção ao cume do Mt. Sinai

Alguns colegas da excursão tentaram ainda subir um pouco pela trilha que leva ao Monte Sinai,

eu preferi andar um pouco de camelo... era minha última oportunidade, deixei de andar em Jerusalem e em Petra.



Está certo que foi uma caminhada pequena, pois era proporcional ao calor que se pagava. Eu apenas paguei U$ 1 então foi só subir, dá uma voltinha, tirar uma foto para a posteridade e descer. Uma foto também com o guia do meu camelo. Parece que não estava muito contente com esta turma que não queria andar no seu camelo.

Descemos novamente a estradinha de volta e lá onde os ônibus estavam estacionados tinha algumas lojinhas de souvenirs e eu aproveitei e comprei um prato e uma xícara do Egito e ainda por cima ganhei um mimo do vendedor. Não o uso, mas guardo como lembrança.

Mapa mostrando o roteiro da peregrinação de Moisés e o povo hebreu
Nossa próxima parada é em Mara

Êxodo _ 15:22 a 25
22. Fez Moisés partir a Israel do mar Vermelho, e saíram para o deserto de Sur; caminharam três três dias no deserto e não acharam água.
23. Afinal, chegaram a Mara; todavia, não puderam beber as águas de Mara, porque eram amargas; por isso, chamou-se-lhe Mara.
24. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
25. Então, Moisés clamou ao SENHOR, e o SENHOR lhe mostrou uma árvore; lançou-a Moisés nas águas, e as águas se tornaram doces. Deu-lhes ali estatutos e uma ordenação, e ali os provou.
 
 
Mar Vermelho e Estrada - paisagem de dentro do ônibus


Continuamos nossa viagem em direção ao Cairo. Acho que saímos de Santa Catarina por volta de umas 11 horas da manhã e cerca da 13:30 horas chegamos em Mara, local das águas amargas, conforme texto bíblico acima. Ficamos neste local cerca de meia hora ou até menos. Apenas descemos para conhecer os poços existentes ali e fomos informados que o Mar Vermelho estava bem próximo dali. E deveria estar mesmo pois durante a viagem, que é uma paisagem desértica, ora ou outra víamos o Mar Vemelho.



Mara, que significa amargo, é uma comunidade bem humilde, que até hoje conta com quatro poços milenares. Em torno dos poços de Mara há diversas tamareiras e árvores de acácia.

Depois desta parada, continuamos nossa viagem. Paramos para um lanche rápido em algum lugar simples da região desértica, mas vimos também algumas usinas acredito que petrolíferas e por atravessamos por dentro do mar, através de um túnel o Canal de Suez.
O Túnel Ahmed Hamdi é um túnel automobilístico sob o Canal de Suez . Tem duas faixas de tráfego, uma em cada sentido, e se conecta a Ásia a península do Sinai até a cidade de Suez, no continente Africano.  Ele tem  1,63 km de comprimento e um diâmetro  de 11,6 m.

Fotos da entrada e interior do Túnel:



Já o Canal de Suez é um canal que liga Porto Said, porto egípcio no Mar Mediterrâneo, a Suez, no Mar Vermelho. Com a extensão de 163 quilômetros, permite que embarcações naveguem da Europa à Ásia sem terem que contornar a África pelo cabo da Boa Esperança. Antes da sua construção, as mercadorias tinham que ser transportadas por terra entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho.

Abaixo o mapa mostra na linha em amarelo a exensão do Canal de Suez


.
Como vêm no mapa, embora tenhamos atravessado o Canal de Suez, ainda não chegamos no Egito, mas pelo menos chegamos a civilização. Deixamos o deserto para trrás.

Trânsito no Egito, pelo menos nessa região, é algo que nunca vi. Nada comparado com a locura das grandes cidades brasileiras. É uma loucura!!! É de dar medo. Mas como me disseram: é cultura da região e temos de respeitar, mas que dá vontade de dizer que existe coñdição de melhorar aquilo, dá!

Até chegar em nosso hotel, atravessamos as cidades adjacentes ao Cairo e o próprio Cairo através de um trânsito caótico, que mal deixava observar a paisagem, porque estava ligada nele. Semáforos não existem, as pessoas atravessam pistas de mais de 4 mãos no meio daqueles carros que não tem seta para mudança de faixa. Faixa? Que é isso? Está certo que era hora do rush... ou será que era o contraste com a monotonia da estrada do deserto? Não sei... só sei que me assustei. Mas finalmente chegamos a noitinha, inteiros e íntegros em nosso hotel.
Nosso hotel foi recompensador diante de todo o cansaço da viagem. Desde a recepção tudo era muito bonito. Era um hotel horizontal, com diversos conjuntos de quartos espalhados numa área muita grande e em cada conjunto de quartos havia um jardim muito bem preparado, o nome dele era Hotel Oasis Cairo. O quarto e banheiro eram amplos muito bem distribuídos. Enfim depois da janta, descansamos no quarto e fomos tentar assistir uma TV. Nesta hora é que soubemos da guerra na faixa de Gaza e o bloqueio das fronteiras com o Egito.

Veja um pouco deste Hotel:

Vista Externa

Recepção


Meu Quarto É Este de Porta Aberta

Um Tipo de Quarto, Semelhante ao Meu

O Jardim Espalhado Por Todo o Hotel

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